sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Mais uma vez no Bomfim












Sentei ao lado de seu Valmir e conversei. O sorriso do senhor que trabalha há mais de 20 anos em frente a igreja do Bomfim vendendo fitas, conchas e adereços conquista qualquer um. As pernas amputadas não eram motivo para se desanimar. O sorriso é largo, farto e se esconde atrás das fitinhas coloridas e tradicionais da Bahia. O homem, com seus olhos embotados de um silêncio sábio,tinha me dado, anteriormente no mesmo local, uma fitinha branca que amarrei em meu “bomb” (bolsa-colete que serve para guardar as lentes, flashs e outras tranqueiras).

Aproveitei também a espera da pauta para fazer alguns pedidos. É costume de quem visita a famosa igreja amarrar uma fitinha na grade e destinar um pedido pra cada nó. Amarrei duas fitinhas, uma azul e uma verde. Dei os meus nós e depois fiz mais três enquanto ouvia no celular os pedidos vindo de uma voz doce de Maceió.




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