quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O primeiro dia eo calor de Salvador

















Meus passos estavam em conformidade com o asfalto frio daquela manhã de domingo. Enquanto caminhava para meu primeiro trabalho no jornal, meus olhos observavam a organização daquela cidade que se preparava para mais um dia de eleição. Os cartazes, cheios de números e frases de efeito, pareciam um mosaico colorido e me concentravam ainda mais na tarefa que realizaria logo mais.
A redação ainda estava vazia. Um mar de computadores à espera dos dedos ritmados que contavam o que acontecia lá fora. Ansioso, aguardava meu roteiro e o repórter que me acompanharia no passeio à cidade de Cravo Neto.
Meus braços vibraram ao receber a pauta em um papel rasgado a mão e fiquei feliz ao saber que a repórter que me acompanharia carregava o próprio nome da Bahia. Andamos pelos colégios abarrotados de pessoas, santinhos e vendedores ambulantes. Nada mal para um primeiro dia. Procurei os ângulos mais diferentes para contar aquela história, mas ainda me sentia em ritmo lento.
Depois das visitas aos colégios e personagens, decidimos voltar para redação. Não estava satisfeito. No caminho de volta percebi uma fumaça escura saindo dos prédios na área do comércio . Segundo o motorista era apenas o moinho Bahia, porém a gente deve ficar sempre atento... o fato pode acontecer na nossa frente e se não tomarmos cuidado passa despercebido. Um prédio histórico queimava no comércio...





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